CADERNOS DE SION
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<div id="journalDescription"> <div id="journalDescription"> <p><strong>CADERNOS DE SION</strong> é o periódico semestral do Centro Cristão de Estudos Judaicos (CCDEJ), mantido pelo Instituto Theodoro Ratisbonne. Recebe artigos inéditos, ensaios, resenhas em chamadas temática e/ou em fluxo contínuo, em Língua Portuguesa, Língua Francesa ou Língua Inglesa, tratando de temas ligados à Teologia, à História e à Cultura Judaico-cristãs em seu eixo fundamental e à Teologia e suas interfaces com outras áreas de conhecimento, tais como, Religião, Linguagens e Ensino.</p> <p>ISSN <strong>2763-7859</strong> (online)</p> <p>ISSN <strong>2763-7816</strong> (impresso)</p> </div> </div>Sion Publicaçõespt-BRCADERNOS DE SION2763-7816Apresentação
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<p>É com imensa alegria e satisfação que trazemos a público a <strong>Revista Cadernos de Sion</strong>, publicação semestral do Centro Cristão de Estudos Judaicos - CCDEJ, mantido pelo Instituto Theodoro Ratisbonne. Nesse número, compartilhamos um dossiê sobre os Salmos que fazem parte da Bíblia Hebraica e ocupam lugar de destaque entre as obras-primas da literatura mundial. Estudos e pesquisas, por meio de diferentes perspectivas e novas abordagens, buscam entender e aprofundar alguns salmos <em>per si</em> como “patrimônio judaico-cristão” e em relação a outros salmos no interior do Saltério. Lamentações e louvores fazem parte da memória de muitas pessoas. Jesus de Nazaré acolheu os salmos em sua reflexão, oração e ensino. Judeus e cristãos cantam e rezam com os salmos que, nascidos no contexto histórico-cultural do Israel bíblico, trazem consigo uma ampla e ímpar reflexão religioso-teológica.</p>Donizete Luiz RibeiroJarbas Vargas Nascimento
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2024-12-232024-12-235235A TERRA CHEIA DAS PROPRIEDADES DO SENHOR
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<p>O Salmo 104, em forma de poema lírico, traz um amplo olhar para o céu, a terra e o mar. Percebe-se um maravilhamento com os mais diversos seres: luminares celestes, fenômenos climáticos, paisagens terrestres, recursos hidrográficos, vegetais e animais. O ser humano, por sua vez, é contemplado como parte integrante desse mundo, estando em meio a tudo que o Senhor, Deus de Israel, criou. Não goza de nenhum tipo de superioridade em relação aos seres não humanos, mas tem a tarefa de compreender estes últimos, a fim de prevalecerem convivências harmoniosas e respeitosas. O presente estudo, de um modo específico, visa ao entendimento mais exato do que o Salmo 104 traz de reflexão sobre a complexidade da vida existente neste mundo.</p>Matthias GRENZER
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2024-12-232024-12-235262610.71114/CCDEJ.CadSion.2763-7859.2024v5n2a146ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO LIVRO DOS SALMOS
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<p>Os Salmos são a forma mais eficaz e antiga que os antepassados encontraram de falar poeticamente com Deus e sustentar sua espiritualidade no diálogo com o Transcendente. Esta pesquisa mostra a origem dos Salmos, sua finalidade, sua classificação e como fizeram parte da espiritualidade de Jesus, dos Apóstolos, da Igreja nascente e da atual. Com os Salmos, os cristãos aprenderam a importância da oração. O pano-de-fundo (<em>Sitz im Leben</em>) que gerou as famílias dos Salmos é contemplado. Assim como os Salmos foram gerados nos momentos difíceis da vida e falam de momentos marcantes, da mesma forma, as pessoas recorrem a eles para falar com Deus, quando enfrentam suas dificuldades do dia-a-dia ou quando algum evento marcante precisa ficar registrado em suas lembranças. Por tudo isso, os Salmos se tornam lâmpada para os pés e luz para o caminho de quem busca neles seu verdadeiro encontro com Deus.</p>Cleodon Amaral de LIMA
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2024-12-242024-12-2452275310.71114/CCDEJ.CadSion.2763-7859.2024v5n2a147O VERDADEIRO DONO DAS PALAVRAS
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<p>A desinformação provocada pela propagação de notícias falsas e mentiras tem sido um instrumento destrutivo na sociedade humana ao longo da história. É um jogo de pessoas ou grupos inescrupulosos para prejudicar a reputação de suas vítimas indefesas. O salmo 12, atribuído ao Rei Davi, trás o relato de um cenário de corrupção moral, onde os perversos se postam como “os donos das palavras” e assumem discursos mentirosos para atingir os “pobres” e “necessitados”. Parece uma luta de poder injusta, sem fim e perdida. O salmista percebe o sofrimento de sua comunidade, que afeta até “os fiéis”, e exclama: “Salva, Senhor”. A análise proposta neste estudo aborda o problema da falsidade, em contextos de opressão, e a ação divina, com ênfase no salmo 12.</p>Jonas de Souza NETTO
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2024-12-272024-12-2752547510.71114/CCDEJ.CadSion.2763-7859.2024v5n2a148JUROU O SENHOR E NÃO SE ARREPENDERÁ, TU ÉS SACERDOTE PARA SEMPRE SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE:
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<p>O Salmo 110 é frequentemente destacado como uma referência messiânica no Antigo Testamento, especialmente no contexto neotestamentário – sobretudo na Epístola aos Hebreus –, onde é amplamente citado para enfatizar a natureza e o papel do Messias. A frase “não se arrependerá”, presente no versículo 4, sublinha a certeza do juramento divino a respeito do sacerdócio eterno de Cristo, estabelecendo uma conexão crucial entre a figura de Melquisedeque e o ministério de Jesus. Este artigo, portanto, propõe uma análise intertextual do Sl 110,4, adotando uma metodologia hermenêutica que considera o do texto original – em língua hebraica –, seu gênero literário e suas peculiaridades. A intenção é investigar as implicações messiânicas e tipológicas contidas no Salmo, avaliando como a expressão do juramento de Deus se relaciona com a teologia do sacerdócio de Cristo. Assim, busca-se elucidar a relevância desse Salmo para a compreensão do Novo Testamento e suas promessas messiânicas.</p>Petterson BREYRodrigo SERVELI
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2024-12-272024-12-27527610510.71114/CCDEJ.CadSion.2763-7859.2024v5n2a149LEITURAS E RELEITURAS DO SALMO 22 COMO LAMENTAÇÃO E AÇÃO DE GRAÇAS E SUA RECEPÇÃO NEOTESTAMENTÁRIA E RABÍNICA
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<p>Estudo do Salmo 22 (Bíblia Hebraica) analisando-o <em>per se</em> e à luz do patrimônio comum da Igreja e de Israel. O artigo visa a esclarecer como judeus e cristãos leram e releem este Salmo 22 como lamentação e ação de graças vividas pelo povo de Israel e plenamente assumidas por Jesus Cristo.</p>Donizete Luiz RIBEIRO
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2024-12-272024-12-275210611310.71114/CCDEJ.CadSion.2763-7859.2024v5n2a150OS SALMOS COMO LIVRO DE ORAÇÕES PARA JUDEUS E CRISTÃOS
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<p>Os Salmos são verdadeiros manual de oração, comum a judeus e cristãos. Nele, o orante encontra o caminho para o diálogo profundo e verdadeiro com o Senhor. É nesta perspectiva que concebemos o desenvolvimento histórico dos salmos no seio do Antigo Israel, até os dias atuais, seja nas comunidades judaicas, seja nas comunidades cristãs. Buscamos com este arquivo apresentar brevemente as origens dos salmos, seu uso no Antigo Israel até a composição de salmos extracanônicos no interior de comunidades judaicas do deserto. Além disso, procuramos apresentar como os salmos fora utilizado posteriormente, especialmente, pela tradição rabínica e, também, na tradição litúrgica da Igreja.</p>Elton da Silva SANTANA
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2024-12-272024-12-275211413010.71114/CCDEJ.CadSion.2763-7859.2024v5n2a151A EXPRESSÃO “SETENTA VEZES SETE” NA ESCRITURA JUDAICO-CRISTÃ
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<p>A linguagem humana é capaz de concretizar inúmeros conceitos outrora armazenados no intelecto. Entre eles, existem algumas imagens que representam a ideia de completude, abrangência e perenidade como a questão dos números. A Sagrada Escritura verbaliza a Palavra de Deus nas palavras humanas, portanto, as expressões contidas nas Escrituras são reflexos da compreensão, captação e encarnação da mensagem divina transcrita em convenções linguísticas de uma determinada época. Conhecer os diversos gêneros literários que um texto pode apresentar, elucida o leitor para que tome cuidado com a leitura do texto e a aplicação da mesma na vida pessoal e eclesial. Assim sendo, o presente estudo analisa a ocorrência da expressão “setenta vezes sete” nos textos bíblicos de Gn 4,23-24 e Mt 18,21-22, a fim de apresentar dois personagens diametralmente antagônicos: Lamec e Jesus. Tomando por base a relevância da numerologia bíblica, que nas duas seções expressa a intensidade da ação, vê-se como o cântico vindicativo de Lamec é contraposto à “nova instrução” dada por Jesus a Pedro. Com o intuito de se perceber a ambiguidade da expressão, ambos os textos são escolhidos e analisados não só pelo fato de apresentarem o termo em foco, mas, também, por sinalizarem duas temáticas conflitantes no humano: vingança e perdão. O ser humano precisa escolher ser permanente em fazer o bem ou fazer o mal; em conceder o perdão ou praticar a vingança. Uma vez que a sentença de YHWH ressoa no Novo Testamento (Dt 32,35; Rm 12,19), a predominância das ações deve vir da instrução do Filho, que pede a prática da compaixão.</p>Waldecir GONZAGALuan Ferreira do NASCIMENTO
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2024-12-272024-12-275213115210.71114/CCDEJ.CadSion.2763-7859.2024v5n2a152O ARTIGO 4º DA DECLARAÇÃO NOSTRA AETATE EM DIÁLOGO COM O LIVRO LE JUDAÏSME DE DOMINIQUE DE LA MAISONNEUVE
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<p>O primeiro texto apresentado neste artigo é a declaração <em>Nostra Aetate</em>, artigo 4<sup>o</sup>, discurso da Igreja Católica publicado nos documentos finais do Concílio Vaticano II em 1965. Ele aborda as relações entre cristãos e judeus e é entendido como revolucionário, pois propõe uma aproximação através do diálogo entre as duas tradições. Tal discurso se contrapõe radicalmente ao de todas as declarações conciliares dos dezesseis séculos anteriores que legalizavam a catequese antijudaica da Igreja. O segundo texto, o livro <em>Le Judaïsme</em>, é de autoria da francesa Dominique de La Maisonneuve, religiosa da Congregação Notre Dame de Sion, publicado em 1978. Ele é entendido, nesta análise, como uma resposta à proposta de diálogo feita pela <em>Nostra Aetate. </em>Tendo como pressupostos teóricos linguísticos os pensamentos do filósofo da linguagem Mikhail Bakhtin envolvendo discursos, temos como objetivo, por meio deste artigo, estabelecer uma relação entre estes dois textos.</p>Saul KIRSCHBAUMMaria Lúcia GUILHERME
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2024-12-272024-12-275215316410.71114/CCDEJ.CadSion.2763-7859.2024v5n2a153POR UMA ANÁLISE INTERPRETATIVA E SEMÂNTICA DO LIVRO DO GÊNESIS 3, 1-23
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<p>Artigo científico que apresenta um estudo interpretativo e semântico do Livro do Gênesis 3, 1-23 sendo que o capítulo 1 destaca a parte interpretativa que nos mostra como os elementos da narração podem constituir a própria narrativa da desobediência de Adão e Eva por meio de seus aspectos estruturais. O capítulo 2 mostra como as ferramentas da semântica ajudam na reflexão sobre esse ato desobediente. O capítulo 3 por meio das figuras de linguagem detalham os conteúdos semânticos e expressivos pela análise das figuras encontradas no texto bíblico.</p>Marco Antonio Palermo MORETTO
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2024-12-272024-12-275216517910.71114/CCDEJ.CadSion.2763-7859.2024v5n2a154LA THÉOLOGIE NARRATIVE COMMUNE AU LIVRE DE L’EXODE ET À L’ÉVANGILE DE MATTHIEU
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<p>Vários assuntos ligam o livro do Êxodo ao evangelho de Mateus. No Ex, o povo aprende a ter confiança na providência divina, pois ele saiu do Egito e ficou parado, até ao fim do livro, no meio do deserto. Uma saída sem entrada se tornou uma escola de formação para o povo colocar a Lei em prática na sua vida diária confiando-se no Deus único. Este artigo expôs o caminho do leitor tanto do Ex como de Mt, depois relata as diversas citações e alusões feitas por Mt ao Ex, e termina dando as idéias teológicas comuns entre os dois livros que são: o Deus Emanuel presente no meio do seu povo, a providência divina, o povo e a Igreja, e o respeito da Lei da justiça . Esta teologia comum aos dois livros ajuda o leitor atual a compreender os raízes do seu agir moral no mundo.</p>Michel SAKR
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2024-12-272024-12-275218019810.71114/CCDEJ.CadSion.2763-7859.2024v5n2a155RESENHA
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<p><strong>Deus, um homem, uma mulher e uma serpente</strong> – Uma leitura “literal” dos primeiros capítulos do Gênesis. Obra concisa, prefaciada pelo Me. Marivan Ramos, é formada por uma introdução intitulada <em>“Pshat e Drash”, que leva</em> o leitor a percorrer um passeio por um breve período da história, descrevendo e situando alguns importantes acontecimentos, como o surgimento de correntes doutrinárias, por exemplo, os sacerdotes sucessores de Judas Macabeu, os essênios, os saduceus, e por fim os fariseus.</p> <p> </p>Victor Antonio Valdo
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2024-12-272024-12-2752199203